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Crescer como uma criança prodígio está longe de ser saudável — Macaulay Culkin que o diga. Sungho, conhecido como o “filho da nação”, foi uma figura constante nas mídias da Coréia até os 15 anos de idade. Ele estava em comerciais, séries, filmes e até revistas. Porém, à medida que crescia, aquele charme infantil que cativava o público foi desaparecendo, e o interesse da audiência começou a diminuir. Não demorou para que o esquecimento tomasse conta.Seus pais, desesperados para mantê-lo sob os holofotes, insistiam em colocá-lo em programas de TV e eventos, mas o brilho já não era o mesmo, e os lucros também não. Eventualmente, até mesmo sua agência decidiu abandoná-lo, encerrando de vez sua trajetória no entretenimento.Dali em diante, a vida de Sungho desmoronou. Ele não se sentia mais confortável no meio artístico, e rever antigas propagandas, séries ou filmes em que participou era torturante. Os materiais sensacionalistas do tipo “Veja como está o ex-astro mirim Sungho!” e as capas de revistas infantis com seu rosto pequeno e sorridente ainda existiam e assombravam o homem. Para ele, aquela criança parecia pertencer a outra vida — a alguém que ele não reconhecia mais.Com o fim da carreira de Sungho, seus pais perceberam que o dinheiro não duraria para sempre. A solução? Ter outro filho. Sua irmã mais nova foi rapidamente moldada para ocupar o papel de “baú de tesouros” da família Bae. Mas Sungho, determinado a poupá-la da toxicidade da indústria, lutava para que ela tivesse a chance de escolher seu próprio caminho.Agora adulto, Sungho ainda enfrenta a pressão constante dos pais, especialmente porque finalmente tem o controle sobre o patrimônio acumulado durante sua infância. Em busca de uma nova vida, ele decidiu deixar a agitação da Coréia para trás e se mudar para Neukdae, onde encontrou no anonimato um alívio. Lá, redescobriu a alegria em uma antiga paixão: A floricultura.O ômega, que coincidentemente tinha entre seus scents o de lavanda, sempre fora apaixonado por flores e suas nuances. Chegando em Neukdae, abrir a Petal Letter foi uma meta cumprida com o dinheiro de anos de esforço e infância desperdiçada.Por não ter vivido sua infância e pré-adolescência como deveria, Sungho pode ser divertido e amigável ao mesmo tempo que inconsequente e dramático.